Georges Philippe Freidmann foi o fundador do Centro de Estudos das Comunicações de Massa (CECMAS). Nascido no ano de 1902, na França, se formou em Filosofia e fez doutorado em Letras.
Como professor, lecionou diversas disciplinas nas mais váriadas faculdades da França. Entre elas, História do Trabalho, na qual analisou a organização do trabalho na sociedade industrial demonstrando submissão à mesma lógica das condições técnicas de produção por parte de operários de estatuto tão diferente como os soviéticos ou norte-americamos. Valorizou o fator humano e a situação dos operários que tinham como profissão trabalhos monótonos.
Sua obra transformou o ponto de vista das empresas, influênciando o mercado de trabalho até os dias de hoje. As relações humanas ganharam destaque como fator importante na estrutura social levando em consideração a questão da permanente mudança em que se encontrava a sociedade desde aquela época. Seus estudos ajudaram na formação do conceito de “sociedade industrial”.
Livros Importantes:
Alguns deles são: La Crise du Progrès (A Crise do Progresso, 1936); Problèmes Humains du Machinisme Industriel (Problemas Humanos do Maquinismo Industrial, 1946); Villes et Campagne, Civilisation Urbaine et Civilisation Rurale en France (Cidades e Campo, Civilização e Cultura Urbana e Rural na França, 1953); Où va le Travail Humain? (Para onde vai o Trabalho Humano?, 1954); Problèmes de l'Amérique Latine-traité de sociologie du travail ( Problemas da América Latina – Tratados de Sociologia do Trabalho, 1962); Le Travail en Miettes: Spécialisation et loisirs (Trabalho em Migalhas: Especialização e Recreação, 1964); Fin du Peuple Juif? (Fim do Povo Judeu?, 1966); Sept Études sur l'Hommes et la Technique ( Setembro Estudos Sobre Homens e a Tecnologia,1966); La Puissance et la Sagesse (O Poder e a Sabedoria, 1970) e Villes et Campagnes (Cidades e Campo, 1971).
O Centro de Estudos das Comunicações de Massa:
Sua criação foi uma reação à supremacia da mídia americana - queria remediar o atraso da pesquisa francesa na área da comunicação - e objetivava tentar constituir na França um círculo e uma problemática de pesquisa em comunicação. Ele representa a primeira tentativa séria de análisar as relações entre a sociedade global e as comunicações de massa que se integram funcionalmente a ela.
A Escola Francesa era, para um melhor entendimento, um conjunto de intelectuais franceses que se preocuparam com a cultura de massa, indústria cultural e mídia e comunicação. Esses estudiosos discutiam idéias explorando as divergências, brigando por ideologias, visões de mundo e utopias. Era uma perspectiva estruturalista, uma tendência cultural, derivada da Escola de Frankfurt.
O CECMAS privilegiou os sistemas em detrimento de agentes sociais, unificando tipos sociais em modelos sintéticos. Suas principais concepções são do signo ao sentido, do objeto ao sujeito, do espaço ao tempo, da relação ao conteúdo e da cultura à natureza. Suas características mais importantes são: estruturalismo, semiologia, mitologia, cultura de massa, mídia, análise do discurso e língua e línguagem – essa última vista como sendo externo ao indivíduo e disponível na sociedade.
A revista Communications, fundada em 1961 e editada pelos sociólogos do CECMAS.
Como professor, lecionou diversas disciplinas nas mais váriadas faculdades da França. Entre elas, História do Trabalho, na qual analisou a organização do trabalho na sociedade industrial demonstrando submissão à mesma lógica das condições técnicas de produção por parte de operários de estatuto tão diferente como os soviéticos ou norte-americamos. Valorizou o fator humano e a situação dos operários que tinham como profissão trabalhos monótonos.
Sua obra transformou o ponto de vista das empresas, influênciando o mercado de trabalho até os dias de hoje. As relações humanas ganharam destaque como fator importante na estrutura social levando em consideração a questão da permanente mudança em que se encontrava a sociedade desde aquela época. Seus estudos ajudaram na formação do conceito de “sociedade industrial”.
Livros Importantes:
Alguns deles são: La Crise du Progrès (A Crise do Progresso, 1936); Problèmes Humains du Machinisme Industriel (Problemas Humanos do Maquinismo Industrial, 1946); Villes et Campagne, Civilisation Urbaine et Civilisation Rurale en France (Cidades e Campo, Civilização e Cultura Urbana e Rural na França, 1953); Où va le Travail Humain? (Para onde vai o Trabalho Humano?, 1954); Problèmes de l'Amérique Latine-traité de sociologie du travail ( Problemas da América Latina – Tratados de Sociologia do Trabalho, 1962); Le Travail en Miettes: Spécialisation et loisirs (Trabalho em Migalhas: Especialização e Recreação, 1964); Fin du Peuple Juif? (Fim do Povo Judeu?, 1966); Sept Études sur l'Hommes et la Technique ( Setembro Estudos Sobre Homens e a Tecnologia,1966); La Puissance et la Sagesse (O Poder e a Sabedoria, 1970) e Villes et Campagnes (Cidades e Campo, 1971).
O Centro de Estudos das Comunicações de Massa:
Sua criação foi uma reação à supremacia da mídia americana - queria remediar o atraso da pesquisa francesa na área da comunicação - e objetivava tentar constituir na França um círculo e uma problemática de pesquisa em comunicação. Ele representa a primeira tentativa séria de análisar as relações entre a sociedade global e as comunicações de massa que se integram funcionalmente a ela.
A Escola Francesa era, para um melhor entendimento, um conjunto de intelectuais franceses que se preocuparam com a cultura de massa, indústria cultural e mídia e comunicação. Esses estudiosos discutiam idéias explorando as divergências, brigando por ideologias, visões de mundo e utopias. Era uma perspectiva estruturalista, uma tendência cultural, derivada da Escola de Frankfurt.
O CECMAS privilegiou os sistemas em detrimento de agentes sociais, unificando tipos sociais em modelos sintéticos. Suas principais concepções são do signo ao sentido, do objeto ao sujeito, do espaço ao tempo, da relação ao conteúdo e da cultura à natureza. Suas características mais importantes são: estruturalismo, semiologia, mitologia, cultura de massa, mídia, análise do discurso e língua e línguagem – essa última vista como sendo externo ao indivíduo e disponível na sociedade.
A revista Communications, fundada em 1961 e editada pelos sociólogos do CECMAS.
"A semiologia tem por objeto todo o sistema de signos, qualquer que seja sua substância, quaisquer que sejam seus limites: as imagens, os gestos, os sons melódicos os objetos e os complexos dessas substâncias que encontramos em ritos, protocolos...." (artigo publicado na revista Communications – 1964)
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