quarta-feira, 13 de maio de 2009

Semiotistas Famosos: Umberto Eco, Algirdas Julien Greimas, Sebeok e Thure von Uexküll

- Umberto Eco tornou maior a consciência da semiótica por várias publicações, mais notadamente uma teoria da Semiótica e do seu romance. Ele também tem criticado em várias obras (A teoria da semiótica, La struttura assente, Le Signe, La produção de signes) os "sinais incógnitos" (tomadas a partir de Peirce mais famosa tripla relação, baseada em índices, ícones e símbolos).

- Algirdas Julien Greimas desenvolveu uma versão estrutural da semiótica, tentando mudar o foco da disciplina de sinais para sistemas de significação. Suas teorias visavam desenvolver as idéias de Saussure, Hjelmslev, Claude Lévi-Strauss e Maurice Merleau-Ponty.

- Sebeok insistiu em que toda a comunicação foi possível graças à relação entre o organismo e o ambiente que o sujeito vive. Ele também formou a equação entre a atividade de interpretar sinais e a vida.

- Thure von Uexküll (1908-2004), o "pai" da moderna medicina psicossomática, desenvolveu um método diagnóstico baseado na semiótica e análises.

A ‘Semiótica da Fotografia’



Não é fácil, definir semioticamente a foto. No entanto, o que se pode afirmar é que ela se baseia na imagem que funciona como ícone e índice: como representação da realidade e relação causal com a realidade, respectivamente.

A pesquisa semiótica da fotografia tem bases históricas a partir dos diversos semioticistas e está alicerçada em quatro linhas da semiótica aplicada. Por sua iconicidade, a fotografia tem sido enfatizada como aspecto de arbitrariedade. Aqui também se encontra, a relatividade da fotografia que traz elementos culturais. Pois Berger (1984) dizia que a “fotografia não só representa a realidade, como também a cria e, finalmente, é capaz de distorcer nossa imagem do mundo representado”.

A iconicidade da fotografia é mais defendida que sua arbitrariedade, pois segundo Grombrich o processo de aprendizagem da foto é muito mais fácil que a de um código arbitrário. Pode ser provada, também, como diz Martino (1985) por meios geométricos; e por analogia do real de acordo com Barthes (1986).

Peirce acredita que o signo fotográfico por um lado é ícone da realidade que o representa e de outro, é um índice devido à ligação física que mantém com a realidade tornando-a indexicável. A indexicalidade permanece na imagem como um lembrete de sua existência enquanto que a iconicidade, como uma lembrança de algo. Esses dois aspectos levam à referência ou interpretação da foto.

Barthes defende a tese de que uma mensagem codificada de uma foto pode ser feita a partir de uma mensagem sem código, como é o caso da imprensa que ‘trabalha, escolhe, produz, constrói e edita de acordo com normas profissionais, estéticas e ideológicas, que contêm fatores conotativos’.

A imagem fotográfica atua como uma mensagem multicodificada representando ‘suas próprias codificações biossociais, psicossociais, simbólicas, retóricas ou lingüísticas no nível da realidade representada, assim como a verbalização da imagem’. Assim, Lindekens descreve que o signo fotográfico é a iconização da realidade visível dos objetos visuais.

A realidade da imagem fotográfica é muito complexa por seu valor semiótico presente. No entanto, é imprescindível para os repórteres fotográficos bem como como outros interessados, interarem-se dessa realidade para saber o que há por trás de cada foto. Não se escolhe nenhuma foto por acaso mas por conotação ou denotação de algo embutido.

Vídeo - Exemplo de Semiótica na Publicidade

Vídeo - O que é semiótica?

Vídeo - Semiótica

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Semioticistas Famosos: Roland Barthes



Roland Barthes foi escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo francês. Juntou-se a Georges Freidmann para trabalharar no CECMAS (Centro de Estudos das Comunicações de Massa). Dos participantes deste, foi o único a se situar na órbita do estruturalismo, organizando um grupo para pesquisar sobre os símbolos dos fenômenos culturais, perseguindo seu projeto de desenvolver “uma verdadeira ciência da cultura de inspiração semiológica” (CECMAS, 1966).

Roland Barthes, no ano de 1967, aplicou às revistas de moda através da obra “Le Système de la mode” seu esquema de análise semiótica. Bastante rígido, revela a força de seu desejo de renovar os métodos da crítica literária, deixando um pouco de lado seu interesse pelas expressões da cultura de massa.

Ele fez parte da escola Estruturalista, influênciada por Saussure dividindo o processo de significação de revistas e propagandas em conotativo e denotativo - termos usados até hoje.

É considerado um dos mais importantes críticos literários, tendo feito a crítica das atitudes sociais e cotidianas, trabalhamdo em uma ciência geral dos signos.

Livros Importantes:
  • O grau Zero da Escrita (1953

  • Mitologias (1957)

  • Elementos da Semiologia (1965
  • )
  • O sistema da moda (1967

  • S/Z (1970

  • Roland Barthes por Roland Barthes (1975)

  • Fragmentos de um Discurso Amoroso (1977)

  • A câmara clara (1980)


  • Trechos do livro Roland Barthes por Roland Barthes:
    Comentar-me? Que tédio! Eu não tinha outra solução a não ser a de me re-escrever – de longe, de muito longe – de agora: acrescentar aos livros, aos temas, às lembranças, aos textos, uma outra enunciação, sem saber jamais se é de meu passado ou de meu presente que falo. Lanço assim sobre a obra escrita, sobre o corpo e o corpus passados, tocando-os de leve, uma espécide de patchwork, uma coberta rapsódica feita de quadrados costurados. Longe de aprofundar, permaneço na superfície, porque desta vez se trata de ‘mim’ do Eu) e porque a profundidade pertence aos outros.” (p. 160)

    Para que serve a utopia? Para fazer sentido. [...] A utopia é familiar ao escritor, porque o escritor é um doador de sentido: sua tarefa (ou seu gozo) consiste em dar sentidos, nomes, e ele só o pode fazer se houver paradigma, desencadeamento do sim/não, alternância de dois valores: para ele, o mundo é uma medalha, uma moeda, uma dupla superfície de leitura, cujo avesso é ocupado por sua própria realidade e cujo direito, pela utopia.” (p. 91)

    A elipse, figura mal conhecida, é perturbadora pelo fato de representar a assustadora liberdade da linguagem [...]” (p. 93)

    Semioticistas Famosos: Ferdinand Saussure


    Ferdinand Saussure (1857 – 1913) foi um lingüista suíço que propiciou o desenvolvimento da lingüística como ciência, desencadeando com suas elaborações teóricas o surgimento do estruturalismo. Além disso, os estudos de Saussure influênciaram muitos dos questionamentos surgidos no século XX e muitos de seus estudiosos.

    Estudante da Sociedade Lingüística de Paris, Saussure lecionou – anos depois – Sânscrito, Gótico, Alto Alemão, Filologia Indo-Européia e Lingüística Histórica Geral. Ele criou a Semiologia a partir da tese de que a lingüística era o ramo da ciência mais geral dos signos. Através de seus trabalhos, foram definidos o objeto e o método próprios da lingüistica que, a partir de então, ganhou autonomia e a atenção de muitos estudiosos.

    Uma de suas principais teorias foi a teoria do valor, que afirma que os signos lingüísticos estão em relação entre si no sistema de língua. Porém, um signo só tem seu valor quando não é outro signo, tornando essa relação negativa e diferencial. Diversos foram seus enunciados e de grande importância são eles. Ele separou os conceitos visando a melhor compreensão da lingüística. Suas dicotomias mais expressivas são:

    - Língua X Fala: Aos olhos de Saussure, a língua é um sistema de valores que se opõem uns aos outros e que é instituição social, coletivo e, portanto, o objeto da lingüística. A língua é um sistema organizado de signos que exprime idéias. Já a fala é vista como um ato individual sujeito à fatores externos, que podem ser não lingüísticos e, portanto, não passíveis de análise.

    - Sincronia X Diacronia: Enfatizando uma visão sincrônica – estudo descritivo da lingüística – em oposição a visão diacrônica – estudo hirstórico da lingüística - o autor procurou entender a estrutura da linguagem como um sistema em fundionamento em um determinado período de tempo (recorte sincrônico).

    - Sintagma X Paradigma: O sintagma – combinação de formar mínimas numa unidade lingüística superior – diz que um termo só tem valor a partir do momento em que se contrasta com outro. O paradigma, por sua vez, diz que quando existe contraste entre os elementos, um excluí o outro, sendo uma espécie de banco de reservas.

    - Significante X Significado: O signo lingüístico, para Saussure, é uma combinação de significante e significado. O significante é uma cadeia de sons, que consiste na forma e o significado é o conceito que consiste no conteúdo.

    Ferdinand Saussure morreu no ano de 1913. Porém diversos foram são seguidores depois de sua morte.

    Semioticistas Famosos: Georges Friedmann


    Georges Philippe Freidmann foi o fundador do Centro de Estudos das Comunicações de Massa (CECMAS). Nascido no ano de 1902, na França, se formou em Filosofia e fez doutorado em Letras.

    Como professor, lecionou diversas disciplinas nas mais váriadas faculdades da França. Entre elas, História do Trabalho, na qual analisou a organização do trabalho na sociedade industrial demonstrando submissão à mesma lógica das condições técnicas de produção por parte de operários de estatuto tão diferente como os soviéticos ou norte-americamos. Valorizou o fator humano e a situação dos operários que tinham como profissão trabalhos monótonos.

    Sua obra transformou o ponto de vista das empresas, influênciando o mercado de trabalho até os dias de hoje. As relações humanas ganharam destaque como fator importante na estrutura social levando em consideração a questão da permanente mudança em que se encontrava a sociedade desde aquela época. Seus estudos ajudaram na formação do conceito de “sociedade industrial”.

    Livros Importantes:
    Alguns deles são: La Crise du Progrès (A Crise do Progresso, 1936); Problèmes Humains du Machinisme Industriel (Problemas Humanos do Maquinismo Industrial, 1946); Villes et Campagne, Civilisation Urbaine et Civilisation Rurale en France (Cidades e Campo, Civilização e Cultura Urbana e Rural na França, 1953); Où va le Travail Humain? (Para onde vai o Trabalho Humano?, 1954); Problèmes de l'Amérique Latine-traité de sociologie du travail ( Problemas da América Latina – Tratados de Sociologia do Trabalho, 1962); Le Travail en Miettes: Spécialisation et loisirs (Trabalho em Migalhas: Especialização e Recreação, 1964); Fin du Peuple Juif? (Fim do Povo Judeu?, 1966); Sept Études sur l'Hommes et la Technique ( Setembro Estudos Sobre Homens e a Tecnologia,1966); La Puissance et la Sagesse (O Poder e a Sabedoria, 1970) e Villes et Campagnes (Cidades e Campo, 1971).

    O Centro de Estudos das Comunicações de Massa:
    Sua criação foi uma reação à supremacia da mídia americana - queria remediar o atraso da pesquisa francesa na área da comunicação - e objetivava tentar constituir na França um círculo e uma problemática de pesquisa em comunicação. Ele representa a primeira tentativa séria de análisar as relações entre a sociedade global e as comunicações de massa que se integram funcionalmente a ela.

    A Escola Francesa era, para um melhor entendimento, um conjunto de intelectuais franceses que se preocuparam com a cultura de massa, indústria cultural e mídia e comunicação. Esses estudiosos discutiam idéias explorando as divergências, brigando por ideologias, visões de mundo e utopias. Era uma perspectiva estruturalista, uma tendência cultural, derivada da Escola de Frankfurt.

    O CECMAS privilegiou os sistemas em detrimento de agentes sociais, unificando tipos sociais em modelos sintéticos. Suas principais concepções são do signo ao sentido, do objeto ao sujeito, do espaço ao tempo, da relação ao conteúdo e da cultura à natureza. Suas características mais importantes são: estruturalismo, semiologia, mitologia, cultura de massa, mídia, análise do discurso e língua e línguagem – essa última vista como sendo externo ao indivíduo e disponível na sociedade.
    A revista Communications, fundada em 1961 e editada pelos sociólogos do CECMAS.
    "A semiologia tem por objeto todo o sistema de signos, qualquer que seja sua substância, quaisquer que sejam seus limites: as imagens, os gestos, os sons melódicos os objetos e os complexos dessas substâncias que encontramos em ritos, protocolos...." (artigo publicado na revista Communications – 1964)

    Semioticistas Famosos: Joseph John Campbell


    Joseph John Campbell nasceu no dia 26 de março de 1904, na cidade de Nova Iorque.

    Apaixonado pela cultura nativa americana desde pequeno, não demorou muito para que sua vida ficasse voltada ao mito e ao estudo das mitologias das diversas culturas humanas.

    Estudou na Europa e nos Estados Unidos, entrando em contato com diversas figuras famosas da época como James Joyce, Thomas Mann, Paul Klee, Pablo Picasso, Sigmund Freud, Carl Jung, Wilhelm Stekel, John Steinbeck e Heinrich Zimmer – sendo escolhido para editar e publicar os artigos deste último após a sua morte.

    Durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, Campbell dedicou seus estudos ao Sânscrito e a Arte Moderna, além de já dominar a Literatura Medieval. Anos mais tarde ajudou a fundar a Bollingen Press da Universidade de Princeton. Foi professor e autor de diversos livros. Investigou durante toda a sua vida a evolução das religiões.

    Morreu no dia 30 de outubro de 1987, aos 83 anos.


    Livros importantes:
  • A Jornada do Herói: Joseph Campbell, sua Vida e Obra

  • A Skeleton Key to Finnegans Wake

  • O Herói de Mil Faces;

  • As Máscaras de Deus (4 volumes).


  • Documentário:
  • O Poder do Mito, filmado ao lado de Bill Moyers.


  • Trecho do Livro As Máscaras de Deus:
    "Nenhum adulto hoje se voltaria para o Livro do Gênese com o propósito de saber sobre as origens da Terra, das plantas, dos animais, do homem. Não houve nenhum dilúvio, nenhuma Torre de Babel, nenhum primeiro casal no paraíso, e entre a primeira aparição do homem na Terra e as primeiras construções de cidades, não uma geração (de Adão para Caim), mas milhares delas devem ter vindo a esse mundo e passado a outro. Hoje nos voltamos para a ciência em busca de imagens do passado e da estrutura do mundo. O que os demônios rodopiantes do átomo e as galáxias a que nos aproximam telescópios revelam é uma maravilha que faz com que a Babel da Bíblia pareça uma fantasia do reino imaginário da querida infância de nosso cérebro."


    sexta-feira, 1 de maio de 2009

    Semiótica Peirceana

    A definição de signo como uma ação triádica interpretadora (signo-objeto-interpretante) é o conceito principal da Teoria Geral dos Signos, do matemático, cientista, filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce (1839-1914).

    A Semiótica Peirceana é uma teoria sígnica do conhecimento, de caráter amplamente geral, uma teoria semiótica que se volta ao estudo de todo e qualquer tipo de representação, inclusive das representações da comunicação.


    Fenomenologia Peirceana

    Os modos de operação do pensamento-signo dividem-se em três:

    Primeiridade

    É monádica: não tem unidade nem parte. È indivisível, qualidade da consciência imediata é uma impressão, invisível, não analisável, frágil. Tudo que está imediatamente presente à consciência de alguém é tudo aquilo que está na sua mente no instante presente. O sentimento como qualidade é, portanto, aquilo que dá sabor, tom, matiz à nossa consciência imediata, aquilo que se oculta ao nosso pensamento.

    A Primeiridade é pura possibilidade, aquilo que é em si mesmo sem reação com nenhum outro. Aquilo que ainda não é. É o pode ser. O primeiro é aquilo que é tal que é independente de outra coisa. È o puro sentir. È qualidade de sentimento. È novidade, vida, liberdade. É a sensação pura, sem percepção objetiva, vontade ou pensamento.

    Exemplos:
  • O presente
  • Qualidade de sentir
  • Artista é voltado a primeiridade
  • Nuvens passando formando imagens que logo mudam
  • Secundidade

    É diádica. Real, concreta, factual, atual.

    O simples fato de estarmos vivos, existindo, significa, a todo o momento, que estamos reagindo em relação ao mundo. Existir é sentir a ação de fatos externos resistindo a nossa vontade. A Secundidade está baseada no conflito, ela obriga apensar, da experiência por seu caráter de luta e confronto.

    Na Secundidade, temos o signo degenerado. Algo força o outro a ser o que ele é.

    Exemplos:
  • O estado de vigília
  • Memória
  • Jornalista
  • A dúvida
  • O passado
  • Terceiridade

    Primeiridade é a categoria que da à experiência sua qualidade distintiva, seu frescor, originalidade irrepetivel e liberdade. Segundidade é aquilo que da a experiência seu caráter factual, de luta e confronto. Finalmente, Terceiridade corresponde à camada de inteligibilidade, ou pensamento em signos, através da qual representamos e interpretamos o mundo.

    É triádica. É generalidade, infinitude, síntese, hábito, tempo. È representação. È interpretação do mundo. O terceiro é aquilo que une um primeiro e um segundo em uma síntese através da mediação.

    Exemplos:
  • Pomba branca representando a paz

  • Uma senha

  • Uma insígnia

  • A estrela de cinco pontas representando a Wicca


  • Tipos de signos


    Pierce designou a existência de dez tricotimas e sessenta e seis classes de signos, algumas delas não foram suficientemente detalhadas por ele, o que se restringiu a segunda Tricotomia dos Signos conforme a relação entre o signo e o objeto.


    Ícone

    Representa o objeto por similaridade, possui as mesmas características que o objeto. Mantém o mesmo significado mesmo que o objeto desapareça. È um signo revelador.

    Exemplos:
  • Um quadro abstrato
  • A escultura de um homem
  • A fotografia de uma paisagem
  • Desenho de uma mulher
  • Índice

    Funciona indicando uma outra coisa com a qual está ligado, não por semelhança, mas por proximidade. È como uma marca. È um signo repetidor.

    Exemplos:

  • Um dedo apontando alguma coisa
  • Uma batida na porta
  • Fumaça
  • Um cata-vento
  • Rastros, pegadas
  • Símbolo

    Não tem relação com a coisa representada. Têm um índice como parte dele e um ícone também. É um signo mental.

    Exemplos:

  • A cor verde como símbolo da esperança
  • A cor vermelha significando paixão
  • Todas as palavras, livros, frases.
  • Uma senha
  • Retrospectiva Histórica da Semiótica

    Grécia: medicina

    Para Platão:
    –Signo (semeion)
    –Significado (semainómenon)
    –Objeto (pragma

    Trata-se de estabelecer as relações entre signo, seu significado e o fato específico. Somente no Séc. XIX, Peirce retoma o estudo desta relação entre esses 3 conceitos . Aristóteles utilizou várias noções relacionadas à semiótica, como “doutrina dos signos”, “arte dos signos”, “arte dos signos”(semiotiké), “signos” (sema ou semeion), etc.

    Já na idade média se desenvolveu uma ciência dos signos, uma “scientia sermocinalis”, que envolvia a gramática, a lógica, e a retórica, e adotava uma posição muito próxima a teoria anterior da antigüidade.

    Na transição da idade média para a idade moderna > poucas alusões.

    As investigações metodológicas de Leibiniz, por exemplo, conduziram às três tramas da semiótica:

    –ars característica
    –ars combinatoria
    –ars inveniendi

    A semiótica se aperfeiçoou especialmente nas escolas de medicina. Elaborou-se um sistema médico dos signos (Reimers, 1983), em conexão com a filosofia grega. Desta forma a medicina tentava identificar e interpretar os signos.

    Formas atuais da teoria dos signos

    A Semiologia surgiu das ciências lingüísticas.

    A Semiótica, no sentido atual da palavra, surgiu do pragmatismo americano.